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Campo Grande, sexta-feira, 26 de janeiro de 2024.
Reunião entre diretoras do Afragel, Governo do Estado e Assembléia Legislativa foi realizadas quinta-feira à tarde (Foto: Divulgação)
O secretário de governo (Segov) Carlos Alberto de Assis destacou a agenda realizada com as irmãs da Associação Franciscanas Angelinas (Afrangel) entidade filantrópica e sem fins lucrativos que cuida do Lar das Crianças Portadoras do Vírus HIV/AIDS, realizada ao lado da 1ª dama Fatima Azambuja, ocasião em que eles colocaram os projetos sociais do Governo de Mato Grosso do Sul e, da Prefeitura Municipal de Campo Grande à disposição para serem utilizados como suporte às crianças que hoje são atendidas pela referida instituição..
Na ocasião, Carlos Alberto de Assis ressaltou as dificuldades ora encontrada, mas afirmou que nesse momento, a união das forças será o mais importante para garantir a manutenção da assistência que as crianças merecem e precisam.
Como se sabe, o Governo do Estado, através dos projetos sociais, como o Programa Rede Solidária e também da Prefeitura de Campo Grande, serão utilizados como suporte às crianças que, hoje, são atendidas pela Associação Franciscanas Angelinas (Afrangel) em Campo Grande.
A instituição, depois 22 anos dando assistência às crianças soro positivo e seus familiares, mudará a modalidade de atendimento semiaberto para o sistema de visitas domiciliares. Com isso, as crianças deixarão de frequentar o espaço da Associação para participarem de atividades em outros locais. A expectativa é de aumentar o número de crianças assistidas, segundo a direção da entidade.
A primeira dama, Fátima Azambuja, acompanhada do chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja, Carlos Alberto de Assis, estiveram na Afrangel, nessa quinta-feira (24), à tarde e em reunião com as religiosas responsáveis pelo local, a fim de oferecer apoio e auxílio nesse momento de transição. “Estaremos de portas abertas para dar o suporte que for preciso, incluindo todos os projetos sociais que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) oferece à comunidade”, disse a primeira-dama.
Conforme avaliação da titular da Sedhast, Elisa Cléia Nobre, as atividades oferecidas pelo Programa Rede Solidária acolherão as crianças e proverá de todo cuidado necessário. “O Rede Solidária será uma forma excelente de atendimento a essas crianças e também às famílias”, disse ela. O deputado Paulo Correa, parlamentar que já destinou diversas emendas à Afrangel, disse que é possível continuar o trabalho de excelência feito pelas irmãs. “É um trabalho fantástico. A Assembleia Legislativa estará sempre de portas abertas”, garantiu.
No encontro, Carlos Alberto afirmou que as crianças não podem deixar de receber toda a assistência que merecem e precisam. “É importante que sejam analisadas todas as propostas e opções de projetos onde essas crianças possam ser inseridas, para dar suporte ao trabalho das irmãs”, afirmou.
Conforme as religiosas, a maior parte das crianças atendidas hoje pela associação é moradora do bairro Noroeste, na Capital, onde está uma das unidades do Rede Solidária. “Interessou muito a parceria com o Programa Rede Solidária, do bairro Noroeste, já que muitas das nossas crianças são de lá”, disse a irmã Madalena Aparecida da Silva, diretora da Afrangel.
A irmã Rosane Garlet, que veio da Congregação Franciscana Angelina de São Paulo, afirmou que a obra continua, mas apenas nessa modalidade. “Não estamos fechando as portas, vamos continuar a nossa missão. Devido aos gastos, o caminho foi mudar a modalidade de atendimento. Ainda não temos muitas definições porque se trata de um processo de transição. Mas as crianças e os pais já estão sendo orientados sobre e como funcionará a partir de agora”.
Hoje, 45 crianças recebem atendimento pela Afrangel. Com a mudança, o número deverá ser ampliado, afirmou a irmã Gilda Campos. “Acreditamos que esse número de atendimento cresça, já que teremos muitos dias para realizar as visitas”.
Desde 1997 a entidade ajuda crianças soro positivas encaminhadas, na maioria dos casos, pelo Juizado da Infância e Juventude. “Muitas crianças atendidas não têm pais, ou os pais são usuários. É uma realidade bem difícil”, disse a irmã Gilda.
Rede Solidária
O Programa Rede Solidária foi criado em 2015 e oferece atividades culturais, educacionais e desportivas, além de cursos profissionalizantes. Além da unidade do Noroeste, o Rede Solidária está localizado também no Loteamento Municipal Dom Antônio Barbosa, localizado no bairro Lageado, na região do Anhanduizinho.
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